sexta-feira, 17 de maio de 2013

Deputado quer cassar Joaquim Barbosa após regulamentação do casamento gay no Brasil


Deputado quer cassar Joaquim Barbosa após regulamentação do casamento gay no Brasil

Após liberar casamento gay, presidente do Supremo é ameaçado
Joaquim BarbosaO deputado federal Nazareno Fonteles (PT-PI) quer cassar o mandato do ministro Joaquim Barbosa – presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) – por dizer, com toda razão, que o Congresso Nacional não legisla sobre a regulamentação do casamento igualitário no Brasil – feita nesta semana pelo CNJ.
Em discurso no Plenário da Câmara na última quinta-feira, 16 de maio, em defesa da sua PEC 33/11, que submete ao Congresso algumas decisões do STF, podendo colocar essas decisões revogadas em plebiscito popular, o deputado defendeu a cassação de Barbosa, alimentando ainda mais a disputa de poder que tem se firmado entre Legislativo e Judiciário nos últimos meses.
Caso essa PEC 33/11 aprovada, o Congresso pode, por exemplo, submeter ao Congresso a decisão do STF de validar a união homoafetiva e o Congresso poderia colocar a decisão sobre a união homoafetiva em plebiscito popular, porque, segundo o deputado Nazareno, a última palavra sobre a Constituição tem e deve ser "do povo".

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Primeiro beijo lésbico em emissora!!!


A emissora SBT fez  história na noite do dia 12 de Maio de 2011 na novela “Amor e Revolução”, exibiram o primeiro beijo de língua entre um casal do mesmo sexo na teledramaturgia brasileira.
O mérito vai para Silvio Santos, dono da emissora, que deu carta branca para a cena e também para Tiago Santiago, autor da trama. No capítulo desta noite, Marcela (Luciana Vendramini) diz a Marina (Gisele Tigre) que está apaixonada por ela e tasca um beijo na moça.
Beijos entre casais do mesmo sexo já aconteceram na tevê. Entretanto, em teledramaturgia, houve apenas selinhos. O primeiro foi entre Geórgia Gomide e Vida Alves no teleteatro “Calúnia” (1966).
Muitos anos depois, aconteceram os selinhos entre as personagens de Alinne Moraes e Paula Picarelli no último capítulo de “Mulheres Apaixonadas” (2003) e um beijo roubado pelo personagem de Guilherme Weber em Bruno Garcia na minissérie “Queridos Amigos” (2008).

Cerezo fala sobre sua filha Lea T: 'Ela não tinha nada a ver com futebol'




Toninho Cerezo, 56 anos, 39 dos quais dedicados ao futebol, se prepara para retomar sua rotina no mundo da bola. O técnico e ex-jogador da Seleção está há nove meses afastado após saber que seu segundo filho, Lea T, é transexual, uma notícia divulgada internacionalmente que mexeu com sua família.

Em entrevista ao LANCENET! Cerezo em sua casa em Belo Horizonte, contou como recebeu a novidade, ainda com a voz carregada de emoção. Católico, assim como o restante da família, falou do preconceito no esporte, admitiu que já desconfiava da situação sexual de Lea e confessou que está preparado para ouvir piadinhas: 'Já xingaram muito a minha mãe', diz em tom de brincadeira. Passado o turbilhão, faz planos para voltar à profissão.

Cerezo tirou um tempo para arrumar a vida. Teve que dar atenção à família e abaixar a poeira. O problema maior segundo ele foi da porta para fora de casa, com a repercussão da mídia.
Ele ainda acredita que o mundo do esporte está superando este tipo de preconceito. “ Na sociedade é um fato, politicamente está uma coisa aberta, clara. Teve essa votação no STF (sobre a união gay), não tem retorno e as pessoas não deixam de ser felizes por causa disso, mas eu não posso pensar pela cabeça dos outros. Eu nunca ouvi isso de nenhum dirigente, mas acredito que possam ter pessoas que pensem assim. É meu filho, aliás minha filha, meu sangue. Nunca me fez abaixar a cabeça, até porque fui criado no meio artístico, de mentalidade aberta, lógico que dentro de uma carapuça do mundo da bola. As coisas vão mudando para melhor. E eu também acompanhei isso, estive na Itália, viajando, rodando. Em se tratando de Lea é minha criatura, não tem como ser diferente. Talvez possa acontecer de eu estar trabalhando e alguém xingar, mas já xingaram tanto minha mãe. Isso pode acontecer e eu vou superar, porque a vida me deu muitas coisas maravilhosas, principalmente se tratando de família.”

                                                    Cerezo na foto
Numa entrevista, Lea disse que você não teria recebido bem sua condição.

“Não é isso. Às vezes as pessoas pensam por você. Tanto é que por eu ter sido criado numa diversidade tão grande, por via do mundo da bola, ser disciplinado e ter esse jeito assim mineiro, sempre escuto e dou um tempo. Até para pensar melhor e entender. Quando a Lea falou tudo, eu fui o último a ficar sabendo. Eu fui a última pessoa que ela chegou e falou, mesmo porque eu já sabia. Mas nunca questionei, nunca briguei. Mas eu achei melhor ela falar do que viesse da outra parte, como aconteceu. Depois ela viu que não existe problema de forma nenhuma. Acho que foi mais medo dela de contar, porque o pai é ex-jogador, a família, as tias, todo mundo católico demais. Só que o negócio veio tão forte, toda essa agitação, que era diferente de marcar alguém, de dar um passe, entrar dentro da área para cabecear ou sofrer uma crítica de um comentarista esportivo. Foi uma coisa completamente nova, então resolvi ouvir, ficar calado, porque precisava do meu tempo. Eu já imaginava. Entre os meus filhos, todos eles sempre souberam que sempre teriam o meu apoio, independentemente do que acontecer. Este assunto agora é superado, nem comentamos isso mais. Agora é a vez de a gente brincar com isso. Eu lembro uma vez que teve um clássico Corinthians x São Paulo e levei todos eles em campo. A Lea dormiu no jogo. Aí eu vi que ela não tinha nada a ver com futebol. Quando eles eram crianças eu os coloquei na escolinha de futebol, na época da Sampdoria. Ela ficou brincando de aviãozinho, nem aí para a bola.”

Lea T, filha de Cerezo na foto

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Propaganda homofóbica dos salgadinhos Doritos


Homofobia

Homofobia

17 de Maio, Dia Internacional de Combate à Homofobia

Entre 1948 e 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a homossexualidade como um transtorno mental. Em 17 de maio de 1990, a assembléia geral da OMS aprovou a retirada do código 302.0 (Homossexualidade) da Classificação Internacional de Doenças, declarando que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão”.

A nova classificação entrou em vigor entre os países-membro das Nações Unidas em 1993. Com isso, marcou-se o fim de um ciclo de 2000 anos em que a cultura judaico-cristã encarou a homossexualidade, primeiro, como pecado, depois como crime e, por último, como doença.

Apesar deste reconhecimento da homossexualidade como mais uma manifestação da diversidade sexual, as lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) ainda sofrem cotidianamente as conseqüências da homofobia, que pode ser definida como o medo, a aversão, ou o ódio irracional aos homossexuais: pessoas que têm atração afetiva e sexual para pessoas do mesmo sexo.

A homofobia se manifesta de diversas maneiras, e em sua forma mais grave resulta em ações de violência verbal e física, podendo levar até o assassinato de LGBT. Nestes casos, a fobia, essa sim, é uma doença, que pode até ser involuntária e impossível de controlar, em reação à atração, consciente ou inconsciente, por uma pessoa do mesmo sexo.

Ao matar a pessoa LGBT,  a pessoa que tem essa fobia procura “matar” a sua própria homossexualidade.  A homofobia também é responsável pelo preconceito e pela discriminação contra pessoas LGBT, por exemplo, no local de trabalho, na escola, na igreja, na rua, no posto de saúde e na falta de políticas públicas afirmativas que contemplem LGBT.

Infelizmente, também, os valores homofóbicos presentes em nossa cultura podem resultar, em um fenômeno chamado homofobia internalizada, através da qual as próprias pessoas LGBT podem não gostar de si pelo fato de serem homossexuais, devido a toda a carga negativa que aprenderam e assimilaram a respeito.

Para tanto, o Dia 17 de Maio, além de relembrar que a homossexualidade não é doença, tem uma característica de protesto e de denúncia. No mundo inteiro, há um número crescente de atividades sendo realizadas neste dia.

Palestra do Bruno Sena - O Fotomaníaco




*Palestra realizada no dia 16 de setembro de 2009, às 21h, para a turma do 7º período de Publicidade e Propaganda da Faculdade Promove.

Bruno Senna fotográfo da Revista Ragga de Belo Horizonte fez seu primeiro curso de fotografia no Edifício Maleta em Belo Horizonte e passou a atuar como fotógrafo em eventos e fotografava apenas por registro.
Em sua palestra disse que aprendeu com o TBC (Tire a bunda da cadeira, pare de filosofar e coloque em prática o fotografar).

Depois de ter produzido as fotos, Bruno foi convidado a fazer parte da equipe da Revista Ragga. Bruno possui outras paixões além da fotografia, como a escalada, o montain bike e viagens.
Disse também que sempre banca as despesas das fotos, como vestuários, cenários, maquiagem, refeição, enfim, assim tudo isso ele terá em seu portifólio pessoal e do seu gosto.

Em 2007, Bruno realizou uma viagem bem espiritual sozinho, de 26 dias para a Bolívia e Perú. Em 2008 realizou outra viagem, dessa vez mais radical para  França, e curtiu a escalada.

Bruno deixou alguns pensamentos, como " Para se estabelecer no mercado você têm que ser multi-versátil" e "Uma foto para ficar boa, o que importa é o seu olhar sobre o tema".

Bruno Senna se destaca no Brasil e aparece como um dos grandes artistas da atualidade. Dentre seus projetos podemos destacar: Klowns (idéia bizarra, que gerou a capa da Revista Ragga de seis páginas), Les Danseurs Volent, Os Noivos, e No Ár Rarefeito, além das fotos da Revista Ragga.

Seu blog é http://brunosennaphotos.blogspot.com/

A filosofia dele é trabalhar no que ele gosta.